Deputado defende produção de alimentos saudáveis e políticas públicas ao campo

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O deputado estadual Adão Pretto Filho participou da V Feira Nacional da Reforma Agrária, realizada entre os dias 8 e 11 de maio, no Parque da Água Branca, em São Paulo. Em discurso diante de lideranças do movimento e do público presente, o parlamentar, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), defendeu o fortalecimento da reforma agrária no Brasil como estratégia fundamental para a produção de alimentos saudáveis e o desenvolvimento dos territórios rurais.

“Onde há reforma agrária, há desenvolvimento econômico, social e produção de alimentos saudáveis”, afirmou o deputado, destacando a importância de políticas públicas que garantam o acesso à terra e estimulem a agricultura familiar. A edição deste ano foi a maior já realizada, superando as expectativas com a oferta de 1.920 produtos.

Entre eles, havia fitoterápicos feitos com plantas orgânicas, doces, sucos e polpas de frutas agroindustrializadas por cooperativas da reforma agrária de todas as regiões do país. Mais de 2 mil trabalhadores Sem Terra, vindos dos 24 estados brasileiros, participaram da programação. Um dos momentos de destaque foi o ato “MST Cultivando a Solidariedade”, que resultou na doação de 25 toneladas de alimentos para organizações populares de São Paulo.

A diversidade e a força do cooperativismo popular foram representadas por 180 cooperativas de todo o Brasil, com destaque para a expressiva participação de expositores do Rio Grande do Sul. A feira também contou com a presença de autoridades públicas, como o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, além de ministros, parlamentares e representantes de movimentos sociais. Durante o evento, o líder do MST, João Pedro Stedile, reafirmou o compromisso do movimento com a causa ambiental.

“Hoje, a luta pela reforma agrária está diretamente ligada à produção de comida saudável e à defesa da natureza”, afirmou. O deputado Adão Pretto Filho é autor da lei que criou a Política Estadual de Fomento à Agricultura Regenerativa, Biológica e Sustentável no Rio Grande do Sul. Sancionada em 2024, a legislação prevê incentivos para agricultores que adotem o uso de bioinsumos no lugar de agrotóxicos. “Está comprovado que quem usa bioinsumos tem maior produtividade na lavoura. E mais: esse modelo respeita o meio ambiente e preserva a saúde do agricultor”, concluiu o deputado.