Câmara rejeita as contas do ex-prefeito Bonatto

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Na última quinta-feira, a Câmara de Vereadores apreciou as contas de 2013 e 2014 do ex-prefeito Valdir Bonatto. Foi uma sessão muito agitada, por pessoas que queriam a aprovação e por outras pela rejeição das contas do ex-prefeito Valdir Bonatto. Também estavam presentes alguns dos ex-secretários municipais, que pediram exoneração da administração André Pacheco. Dezesseis vereadores votaram pela rejeição das contas. Dois vereadores votaram pela aprovação e um vereador se absteve. Dois vereadores estavam ausentes da sessão. Votaram pela aprovação das contas do ex-prefeito Valdir Bonatto: os vereadores Armando Azambuja (PT) e Francinei Bonatto (PSDB). André Gutierres (PP) se absteve. Ausentes os vereadores Edi Bagé (PSDB) e Belamar Pinheiro (PSDB). Votaram pela rejeição das contas: os vereadores Adão Pretto (PT), Dieguinho (PSD), Dilamar de Jesus (PSB), Eraldo Roggia (PTB), Evandro Rodrigues (PSDB), Guguzinho (PTB), Guto Lopes (PSOL), Igor Bernardes (PPS), Jesse Sangaslli (PSDB), Joãozinho da Saúde (MDB), Maninho Fauri (PSD), Marcio Katofa (PSD), Nadim Harfouche (PP), Rodrigo Pox (PDT), Sergio Angelo (PV) e Xandão Gomes (PRB).

Após as gestões de todos os ex-prefeitos, órgãos reguladores como Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público de Contas do Estado (MPC) avaliam as respectivas contas desses gestores. Após isso, os vereadores devem votar se aprovam ou reprovam as contas do político em questão. Na última semana, os vereadores apreciaram as contas de 2013 e 2014 do ex-prefeito Valdir Bonatto. Para aprovar ou reprovar as contas, os vereadores tiveram dois relatórios para apreciar. Um deles é o parecer do TCE aprovando as contas do ex-prefeito Bonatto, mas que os vereadores, para rejeitar as contas, alegaram que o órgão é político, já que seus conselheiros são indicados pelos governadores de estado. Já o outro relatório é do MPC que reprova as contas do ex-prefeito e inclusive fixa multa em mais de R$ 17 milhões de reais, que, segundo os vereadores, é um órgão mais técnico e sem influências políticas.